O Jovem Samurai e A Dádiva da Humanidade
Há muito tempo atrás, no Japão Feudal, havia
um jovem samurai chamado Saito. Saito era conhecido em todos os quatro cantos
do Japão por ser o melhor guerreiro de todo o reino, era um exímio Samurai, seu
treinamento era o melhor que o Imperador podia oferecer, ele possuía a mais
bela Katana forjada pelo melhor ferreiro do reino.
Um dia o jovem foi chamado pelo
Imperador que lhe deu uma missão, encontrar e trazer a chamada Dádiva da
Humanidade, sem entender ao certo, Saito apenas cumpriu a ordem e partiu em sua
jornada.
Depois de alguns dias de
caminhada, levando consigo somente a sua preciosa Katana, com a qual matara
vários e influentes inimigos do Imperador ele chegou a uma pequena aldeia na
qual permaneceu por um curto tempo, não achando nada de estimável valor naquela
aldeia, ele continuou sua jornada solitária.
Duas luas cheias se passaram,
enquanto caminhava pelo bambuzal, o jovem samurai avistou um brilho distante,
vindo de uma pequena cabana no meio do bosque, que estava logo à frente.
Chegando à cabana, seus olhos viram algo único, seu brilho era intenso, ele
tinha a sua frente uma jóia de valor inestimável, era um belo diamante, tão grande quanto uma maçã.
Ao se aproximar da jóia, ela
desapareceu como mágica, espantado com o que acontecera o jovem ficou confuso.
Logo se ouviu uma risada baixa, ao se virar deu de cara com um Monge.
– Jovem Samurai não percebe que
foi enganado por seu próprio instinto? – disse o Monge sentando-se em um toco
de arvore.
– Não entendo, estava bem aqui,
eu tinha certeza que era a Dádiva! – disse o Jovem sem entender nada.
– Você procurou por muito tempo
algo que achava ser algo muito valioso e belo, quando já tinha encontrado o que
realmente procurava. – Disse o Monge, muito calmamente.
Sem prestar atenção direito ao
monge o jovem samurai voltou a olhar para o local onde vira o diamante, ao se
virar para fazer uma pergunta ao monge, ele havia sumido.
O jovem samurai decepcionado por
ter sido uma mera ilusão seguiu em frente, enquanto parava ao leito de um rio
para matar sua sede, se deparou com uma cena que lhe chamou a atenção, dois
ursos estavam a caçar peixes a uns dois metros dali, um urso, o mais velho
estava pegando um peixe, enquanto o outro somente observava.
Ao ver a cena o jovem samurai deu
meia volta e decidiu voltar para o ponto de partida de sua jornada, a província
do Imperador. Chegando ao palácio imperial, o Imperador ao ver que o seu
Samurai voltara de mãos vazias ficou extremamente irritado.
____Como ousa voltar sem a
Dádiva? – disse o imperador.
____Meu imperador, passei por
grandes florestas, atravessei extensos rios, lutei contra vários e fabulosos inimigos em busca de uma jóia ou
algo de igual valor – continuou o Samurai. E trouxe para o senhor aquilo que
encontrei em minha jornada.
____Como encontrou? Se veio a mim
sem ter nada em mãos? – perguntou o Imperador meio confuso.
____Meu imperador, a maior Dádiva
da Humanidade não é uma jóia ou algo que se possa tocar, vender ou guardar em
um cofre, mais sim a Sabedoria e o Aprendizado.
____Em minha busca por algo
sólido que pudesse trazer para o senhor, algo realmente valioso e digno de um
nobre, percebi que tinha conseguido muito mais do que procurava todo esse tempo
ao qual estive fora, muito aprendi e descobri. A vida não se resume somente á
batalhas e sangue e nem mesmo a paixões terrenas.
O Imperador então ficou
satisfeito com o que o jovem samurai conseguira e lhe ofereceu o peso do jovem
em ouro. O jovem, porém, recusou pedindo
que o deixasse compartilhar com todos ao seu redor a sabedoria que obtivera em
sua jornada, o Imperador entendeu a decisão do jovem e o tornou o seu
conselheiro.
O jovem Samurai se tornou um
Monge, deixando de lado todo o sangue e as batalhas, para se dedicar aos
estudos das artes e escrituras antigas, e a passar sua sabedoria ao
próximo.
Saito Miyamoto.
Espero que tenham gostado xD
U_U
3 comentários:
muito boa a historia :)
Bom, muito bom. Se foi voçe quem escreveu, parabens, e se nao foi, obrigado por compartilhar .
Foi eu msm q escrevi
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